quinta-feira, 21 de julho de 2011

TIME DO CORAÇÃO - HISTÓRIA: SOBERANIA 4 " TRICAMPEÃO "


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Na fase decisiva da Taça Libertadores da América de 2005 (o popular "mata-mata"), o São Paulo desbancou um tradicional freguês no torneio. O Palmeiras caiu frente ao Tricolor com duas derrotas (1x0 no Palestra Itália e 2x0 no Morumbi - Cicinho mandou lembranças! Duas, aliás).
Nas quartas-de-final, em casa, partida sensacional do capitão Rogério Ceni (dois gols marcados e ainda um pênalti perdido), 4x0 no Tigres, do México. O jogo de volta seria a passeio, mas custou a invencibilidade no torneio. A semifinal, contudo, contra o River Plate, pararia toda a América Latina.
Sabendo das dificuldades, o São Paulo investiu um pouco mais. Trouxe o goleador Amoroso. O que o Tricolor desconhecia era um esquema envolvendo o árbitro do jogo para favorecer a equipe portenha. De nada adiantou, com seu novo atacante o SPFC faturou: 2x0 em casa ("El Morumbi te mata"), e 3x2 fora. Rumo à 5ª final de Libertadores na história!
As pelejas, contra o Atlético Paranaense, foram no Beira-Rio - o CAP à época ainda não possuía um estádio que se encaixasse nas exigências do regulamento para a final do torneio internacional - e no Morumbi. No jogo de ida, empate em 1x1. A consagração se daria no Morumtri !
71.986 pessoas presenciaram mais um show no Templo. Não o de alguma banda famosa, mas do "Time de Guerreiros", como ficou conhecida a equipe Tricampeã da Libertadores da América, após os sonoros 4x0. Rogério Ceni ergue a Taça e a torcida incendeia aos gritos de "Telê, Telê"!
Primeiro e único clube no Brasil a conquistar a América três vezes, o SPFC alçou nova meta: a Reconquista do Mundo. A FIFA, à frente da organização do Mundial, o reformulara. Agora com campeões de todos os continentes, o torneio teria a honra de contar com o Tricolor em sua inauguração.
Após fases eliminatórias entre confederações menores, os são-paulinos estrearam na fase semifinal do torneio contra o Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Em jogo difícil, mas sob controle, o Tricolor venceu por 3x2 (2 gols de Amoroso, 1 de Rogério Ceni). Restava, na final, o Liverpool.
O time inglês, apontado como favorito, vinha de uma longa seqüência invicta e sem sofrer gols. Não foi o bastante para intimidar o 'Time de Guerreiros'. Os Reds não contavam com o lançamento de Fabão, o domínio e o passe de Aloísio (recém contratado), e o gol de Mineiro! Contavam menos ainda com o Capitão são-paulino, por quem, naquele dia, não passou nem pensamento.
E, assim, Yokohama, no Japão, viu, em 18 de dezembro de 2005, um título mundial ser decidido à maneira de um verdadeiro Clube da Fé, que perpetuou a lenda Rogério Ceni (escolhido o melhor jogador do jogo e do campeonato) e fincou a bandeira do São Paulo novamente no ponto mais alto do mundo!
Rogério, Fabão, Lugano, Edcarlos, Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo, Júnior, Aloísio, Amoroso, Grafite e Paulo Autuori. Os Heróis do Tri, eternizados para sempre na História.

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