![](http://www.saopaulofc.net/media/2368/SPFC_clipart_bode.jpg)
Acreditem ou não, mas 'Tira o bode' e 'Deixa o bode' já foram nomes de duas facções políticas do São Paulo. Tudo por causa de Augusto, o bode. Augusto viveu na época do Canindé, chegando por lá em meados de 1948. Sorrateiro, foi se fixando. Mais ou menos um ano depois, o clube começou uma reforma geral, destinando uma área para jardinagem e plantação de eucaliptos. Só se esqueceram de combinar com o bode, que comeu todas as mudas.
Logo o problema estava criado e o clube dividido entre aqueles que se incomodavam com tamanho bode, e outros que não se importavam com o animal. Na base da votação ficou decidido então que Augusto poderia ficar. Assim, sentindo-se em casa, ele aproveitou. Com tantos mimos, passou a ficar mais ousado e adquirir vícios. Às vezes, em dias de treinos, furtava maços de cigarros dos bolsos dos torcedores distraídos e os devorava.
Sua liberdade era tanta que vez ou outra dava umas escapulidas pelas ruas do bairro e, boêmio, só voltava tarde da noite - isso quando voltava. Quando a demora preocupava, o São Paulo enviava um esquadrão de resgate, chamado de 'time da perua'. Comandado pelo motorista Ambrósio, lá iam atrás do bode, em uma perua Studebacker - aliás, o único carro que o clube possuía então -, para trazê-lo de volta à sua casa.
Em uma trágica noite de fins de 1955, ou 56, porém, ele não regressou. Havia sido atacado e morto por um banco de cães vadios. Até hoje, imagina-se, no Canindé jaz o bode Augusto, em paz.
Logo o problema estava criado e o clube dividido entre aqueles que se incomodavam com tamanho bode, e outros que não se importavam com o animal. Na base da votação ficou decidido então que Augusto poderia ficar. Assim, sentindo-se em casa, ele aproveitou. Com tantos mimos, passou a ficar mais ousado e adquirir vícios. Às vezes, em dias de treinos, furtava maços de cigarros dos bolsos dos torcedores distraídos e os devorava.
Sua liberdade era tanta que vez ou outra dava umas escapulidas pelas ruas do bairro e, boêmio, só voltava tarde da noite - isso quando voltava. Quando a demora preocupava, o São Paulo enviava um esquadrão de resgate, chamado de 'time da perua'. Comandado pelo motorista Ambrósio, lá iam atrás do bode, em uma perua Studebacker - aliás, o único carro que o clube possuía então -, para trazê-lo de volta à sua casa.
Em uma trágica noite de fins de 1955, ou 56, porém, ele não regressou. Havia sido atacado e morto por um banco de cães vadios. Até hoje, imagina-se, no Canindé jaz o bode Augusto, em paz.
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